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Neste artigo você vai conhecer quais os comportamentos comuns no verão com o cachorro que podem causar problemas de saúde no inverno

 

3 Cuidados de Verão com o cachorro que impactam a saúde no Inverno

O verão é uma estação deliciosa para aproveitar o tempo ao ar livre com nossos cachorros, companheiros de quatro patas. O calor nos convida a brincadeiras no quintal, banhos refrescantes e longos passeios.

No entanto, alguns hábitos que parecem inofensivos — ou até mesmo carinhosos — durante os dias quentes podem prejudicar a saúde do seu pet quando o inverno chega.

Como tutores, é nosso dever cuidar dos nossos cachorros com atenção redobrada em cada estação.

Isso significa adaptar nossa rotina conforme o clima muda, sempre pensando no bem-estar do nosso melhor amigo.

Abaixo, listamos alguns comportamentos comuns no verão que merecem ser revistos antes do frio bater à porta — junto com as doenças que podem surgir caso esses cuidados sejam negligenciados.

 

 


 

1. Quantas vezes posso dar banho no meu cachorro?

Banhos excessivos no verão são um perigo silencioso no inverno!

Dar banho no seu cachorro durante o verão parece uma maneira carinhosa de aliviar o calor intenso, além de manter o pet limpinho. Mas quando esse hábito se torna frequente demais, principalmente sem os cuidados certos, ele pode afetar a saúde do animal a longo prazo.

É comum aos finais de semana brincadeias de molhar o cachorro com a mangueira no quintal, permitir sua entrada na piscina ou até mesmo o cachorro ter sua própria mini piscina, mas esse alívio imediato pode causar problemas de saúde sérios que se manifestam no inverno, como:

o que causa dermatite em cachorro diracapet

    • Dermatites: Os banhos constantes removem a oleosidade natural da pele do cão, responsável por protegê-lo de microrganismos. No inverno, com o tempo mais seco e frio, essa proteção reduzida favorece o surgimento de dermatites, coceiras e irritação e queda de pelo nos lugares afetados.

    • Baixa imunidade: O estresse causado por banhos em excesso pode afetar o sistema imunológico do cachorro deixando-o mais suscetível a infecções respiratórias, como a tosse dos canis (traqueobronquite infecciosa canina).

    • Resfriados e gripe canina: No inverno, se o tutor mantém a frequência alta de banhos, especialmente sem uma secagem completa e correta, o cachorro pode desenvolver sintomas semelhantes ao resfriado humano, como espirros, secreção nasal, febre e prostração podendo chegar até mesmo a uma pneumonia.

💡Dica de ouro: No verão, mantenha os banhos com intervalo de 15 a 20 dias, e no inverno, espaçar ainda mais, de acordo com orientação veterinária. E lembre sempre: a secagem deve ser completa, com toalha e secador, em temperatura morna, pois a raiz no pelo pode ficar úmida e seria como se estivéssemos vestindo um casado molhado, já pensou?

A brincadeira pode continuar, desde que os cuidados após sejam matindos.


 

2. Posso molhar o cachorro com a mangueira para refrescar?

Quem nunca viu um cãozinho pulando feliz embaixo da mangueira? Essa brincadeira de verão é uma das preferidas de muitos peludos. Porém, molhar o cachorro com frequência pode trazer sérias consequências se esse hábito for mantido ou mal administrado.

Consequências no inverno:

    • Proliferação de fungos e bactérias: A umidade constante na pele e nos pelos cria um ambiente propício para infecções, como a piodermite.

    • Otites: Quando a água entra nos ouvidos e não é bem seca, o risco de otite externa aumenta — uma inflamação dolorosa que pode causar coceira, mau cheiro e até perda auditiva se não tratada.

    • Hipotermia: No frio, até mesmo uma brincadeira molhada pode causar queda de temperatura corporal, especialmente em cães de pequeno porte, idosos ou com pouca pelagem.

💡Cuide com carinho: Deixe as brincadeiras com água para os dias bem quentes, e sempre seque o pet após a diversão com toalha e secador. No inverno, troque a mangueira por jogos interativos dentro de casa para manter o pet entretido e quentinho. Ou procure brincar nos horários com temperaturas mais amenas como até as 10h da amanhã e depois das 19h da noite.


 

3. Faz mal colocar gelo na água no cachorro?

Durante o verão, muitos tutores colocam pedrinhas de gelo no pote de água do cachorro para manter a bebida fresquinha. A intenção é boa, mas esse hábito, se mantido, pode se tornar um risco.

Riscos à saúde canina:

    • Sensibilidade dental: Assim como nós, os cães também podem sofrer com sensibilidade nos dentes. O contato com gelo pode causar desconforto, dor e até mesmo fraturas dentárias. Lembre-se que a temperatura do cachorro é mais alta que a nossa e por isso o que é fresco pra nós, pode ser muito mais que gelado pra eles.🐶

    • Problemas gástricos: Ingerir água muito gelada pode causar espasmos no estômago ou até levar a quadros de gastrite, especialmente em cães com o sistema digestivo mais sensível.

    • Agravamento de doenças respiratórias: No final do verão onde a temperatura não é constante, tem dias muito quentes e outros dias frios, a água fria pode irritar a garganta e facilitar o surgimento ou agravamento de infecções respiratórias. E assim como nos humanos, a doença só aparece depois de alguns dias de exposição.

💡A melhor opção: Ofereça sempre água limpa, fresca, mas em temperatura ambiente, tanto no verão quanto no inverno, mesmo que para você parece morna. Uma solução durante o calor, é trocar a água com mais frequência e manter o pote à sombra.

 


 

4. Não dedetizar o ambiente e evitar mosquitos

No verão, os insetos estão em alta — e os riscos para a saúde do cachorro também. Quando o tutor negligencia o controle de pragas, especialmente os mosquitos, pode estar abrindo as portas para doenças graves que vão se manifestar justamente no outono e inverno.

Doenças comuns transmitidas por mosquitos:

    • Dirofilariose (verme do coração): Transmitida por picadas pelo mesmo mosquito da dengue, (sim o mosquito consegue ultrapassar o pelo e picar seu cachorro) essa doença afeta o coração e os pulmões dos cães, e seus sintomas podem levar meses para aparecer. Muitas vezes, eles se manifestam justamente no inverno. Além de dedetizar o ambiente é importante manter os pratos de flores sempre secos e cuidar o acumulo de água pelo pátio.

    • Leishmaniose: Outra doença grave, transmitida pelo mosquito-palha, que pode afetar diversos órgãos. Cães infectados precisam de tratamento para o resto da vida.

    • Erliquiose e babesiose (conhecidas como “doença do carrapato”): Não são transmitidas por mosquitos, mas também se proliferam mais em ambientes sujos e mal cuidados, agravando os sintomas nos meses frios.

💡Atenção redobrada: Dedetize o ambiente regularmente. Existem produtos de acesso fácil em agropecuárias e e petshops e de fácil aplicação eficientes e próprios para o ambiente como por exemplo o Colosso líquido específico para embientes ou o Talfon Top em pó muito eficiente por não sair facilmente no solo depois de uma chuva.

Você pode utilizar também repelentes próprios para cachorro. É um gesto de amor que pode salvar a vida do seu melhor amigo.


Um amor que se adapta às estações

Ser tutor é um ato de amor — e amar é cuidar em todos os detalhes. Nossos cães são seres sensíveis, que confiam em nós para oferecer o melhor em cada fase do ano. O que funciona no verão, muitas vezes precisa ser ajustado no inverno, e estar atento a isso é um sinal de responsabilidade e carinho.

Ao rever esses hábitos, você garante que seu pet tenha saúde, conforto e alegria em todas as estações. E o melhor: ele continuará ao seu lado, abanando o rabinho, grato por cada cuidado que você oferece com tanto amor.

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